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Livro Genealógico

O primeiro plano de preservação e conservação desta raça foi passado à prática, ainda nos anos sessenta, pelo Intendente Pecuário de Braga, na Estação de Fomento Pecuário de Barcelinhos, formando aí um depósito de garanhões, que mais tarde, já com a Direcção Regional de Agricultura de Entre Douro e Minho recebe novo grupo de reprodutores. Provavelmente pela distância ao solar da raça tiveram pouco êxito tendo sido poucas vezes solicitados para a magna função da reprodução.

Com a regressão continuada do número de animais era necessário travar esta tendência. As medidas Agro-Ambientais (Reg. CEE nº 2078/92) visaram apoiar os criadores de raças autóctones inscritas em Livro Genealógico e que se comprometam a explorá-los em linha pura.

Em 1994, um escol de técnicos chefiado pelo Director do Serviço Nacional Coudélico, elabora o padrão da raça e cria o Registo Zootécnico da raça Garrana. Por delegação de competências, a Secretaria Técnica fica a cargo da mais antiga associação de criadores, sediada em Vieira do Minho.

O Registo Zootécnico / Livro Genealógico tem hoje a sua sede na Associação de Criadores de Equinos de Raça Garrana (ACERG), tendo como objectivos a preservação, o melhoramento e a valorização da raça.

O Registo Zootécnico fez-se em todas as áreas em que havia animais desta raça tendo os avisos sido feitos nas Juntas de Freguesias, paróquias e pelo próprio contacto directo com os criadores já conhecidos, daí resultando uma cobertura total da área de criação.

O registo a título inicial pertencente ao Registo Zootécnico. O livro de adultos e o livro de nascimentos pertencem ao Livro Genealógico.

No primeiro podem ser inscritos todos os animais que cumpram as exigências do Padrão da raça: ter cor castanha, altura ao garrote abaixo de 1,35m e perfil recto ou côncavo, com idades superiores a três anos para as fêmeas e mais de quatro anos para os machos, idades calculadas pelo cronómetro dentário, sendo identificados a fogo na coxa direita com o símbolo da raça, que significa um espigueiro, com a letra ‘G’ de Garrano ao centro e na espádua direita com o número de ordem do registo zootécnico.

No livro de nascimentos são inscritos todos os filhos de pais registados no livro de registo a título inicial ou no livro de adultos, sendo identificados a fogo na espádua direita com a letra do ano e o número de ordem do respectivo ano, ou ainda com transponder electrónico (microchip).

No livro de adultos só serão inscritos os animais registados no livro de nascimentos que cumpram as exigências do Padrão da raça e que o Laboratório de Genética Molecular (Fundação Alter-Real) ateste a sua paternidade, sendo entregue ao criador um carta genealógica do respectivo animal, e aposto na coxa direita o símbolo da raça.

Em todos os animais inscritos nos respectivos livros é feita colheita de sangue para determinação de genótipo que é a base dos certificados de paternidade emitidos pelo Laboratório de Genética Molecular, tendo sido criado um banco de DNA da raça Garrana.
 

         
         
 
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